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Psicologia

Postado por Beatriz de Liz sexta-feira, 9 de outubro de 2009









O estudo da alma
A psicologia, palavra cujo significado etimológico seria "estudo da psique" ou "estudo da alma", é uma disciplina que estuda o comportamento humano, principalmente seus processos internos, os quais, por sua vez, produzem determinadas ações e modos de agir.
Atualmente, é considerada uma disciplina que se encontra entre as ciências naturais e as ciências sociais, porque o comportamento humano, ao ser objeto de estudo, deve abranger aspectos biológicos (por exemplo, o cérebro humano) e aspectos sociais (por exemplo, a dinâmica dos grupos sociais).
O método hipotético-dedutivo
A psicologia é uma ciência moderna, desenvolvida em grande parte durante o séc. XX, que, sem ter a precisão e a exatidão de ciências como a matemática e a física, partilha com elas o interesse por objetivar, experimentar e sistematizar. A psicologia utiliza o método científico hipotético-dedutivo para estudar de forma rigorosa os processos psicológicos (percepção, memória, aprendizagem, pensamento, motivação, emoção, etc.) e proporcionar uma explicação verdadeira e confiável para o comportamento das pessoas.
A atriz Vera Miles em uma imagem promocional do filme Psicose (Psycho, 1960), de Alfred Hitchcock, cineasta pioneiro em introduzir as patologias psíquicas em um thriller.
Os objetivos da psicologia
Os objetivos da psicologia são a descrição, explicação e a previsão de comportamentos.
O fato de o seu objeto de estudo ser a pessoa é um obstáculo importante para a psicologia, dado que não existe o distanciamento que ocorre em outras disciplinas, como a química ou a geologia. Além disso, a psicologia pesquisa a experiência e a conduta a partir de uma visão empírica e objetiva. Porém, não significa que tenha encontrado respostas para todas as perguntas.
Como toda ciência, admite que desconhece muitos aspectos do comportamento humano e os que vai conhecendo são freqüentemente complexos e difíceis de explicar. Tudo isso deve ser visto como uma meta a superar para poder ir melhorando o estudo do comportamento humano.
Psicologia básica e psicologia aplicada
A psicologia tem uma dupla dimensão: a básica e a aplicada. A psicologia básica investiga os processos psicológicos em condições de laboratório, ou seja, realiza estudos específicos para conhecer determinados aspectos do comportamento humano. A psicologia aplicada ocupa-se do modo como podem ser utilizados os conhecimentos que a psicologia básica oferece em contextos como a educação, terapia clínica, a empresa e o esporte, ou seja, como pôr em prática os conhecimentos teóricos adquiridos.
• Os ramos da psicologia básica
A psicologia básica oferece diferentes especialidades de pesquisa.
  • Psicologia geral: estuda a natureza e o funcionamento dos processos psicológicos básicos, como a memória, a inteligência, a aprendizagem, etc. Quando utiliza métodos experimentais, é denominada psicologia experimental. Formula perguntas como as seguintes: Como se aprende? Que estratégias de memória são mais utilizadas?
  • Psicologia do desenvolvimento: estuda o comportamento humano em todo o ciclo vital, ou seja, da concepção à velhice, interessando-se pelas mudanças que ocorrem em cada etapa: infância, adolescência, juventude, idade adulta e velhice. Formula perguntas do gênero: como se desenvolve a inteligência nas diferentes etapas da vida?
  • Psicologia social: interessa-se pelo comportamento dos grupos e pelas formas de relação de um indivíduo com os outros (habilidades sociais, pressão social, liderança, etc.).
    A psicologia social estuda como os comportamentos, as emoções e os pensamentos de algumas pessoas estão influenciados pela presença real ou imaginária de outras pessoas. Estudantes sul-coreanos envolvem-se em confrontos com a polícia durante o protesto de março de 2001 motivado pelo aumento do desemprego em Seul.

  • Psicobiologia: estuda as bases biológicas do comportamento e, portanto, dedica-se especialmente ao estudo do sistema nervoso.
  • Psicologia da personalidade: ocupa-se das características que definem a maneira de ser da pessoa e como interagem as variáveis genéticas e ambientais de cada uma delas.
As áreas da psicologia aplicada
A psicologia aplicada põe em prática os resultados das pesquisas da psicologia básica, ou seja, pretende que os conhecimentos sobre os processos psicológicos sirvam para melhorar as condições de vida das pessoas nos diferentes contextos. A psicologia aplicada pode trabalhar com indivíduos (por exemplo, por meio de terapias individuais), e com grupos (terapias familiares ou de grupo). As três áreas da psicologia aplicada que mais se destacam são:
  • Psicologia educativa: pretende adequar a aprendizagem ao nível do desenvolvimento psicológico das pessoas. Situa-se no contexto escolar e busca um ambiente de ensino que ofereça respostas às necessidades de todos os alunos.
  • Psicologia clínica: trata pessoas com problemas psicológicos. Não devem ser necessariamente problemas graves (como a depressão ou a esquizofrenia), pois também se ocupa de transtornos leves ou inclusive de pessoas que não manifestam nenhum problema, mas que desejam se conhecer melhor na sua forma de ser e de agir. A psicologia clínica pode trabalhar com crianças e com adultos. É freqüente os psicólogos clínicos trabalharem em conjunto com médicos psiquiatras, já que ambas as disciplinas são complementares.
  • Psicologia industrial: trabalha na seleção de profissionais para determinados empregos e na otimização dos recursos humanos dentro de organizações e empresas.
    As relações profissionais e humanas na empresa são o campo principal da atuação da psicologia do trabalho e das organizações, uma grande área da psicologia aplicada que também interfere nos domínios da orientação trabalhista, da seleção de pessoal e da preparação de cursos de treinamento.

As principais correntes psicológicas
As correntes ou teorias psicológicas que tiveram influência mais decisiva no desenvolvimento da psicologia moderna são a psicanálise, o behaviorismo ou condutismo, a psicologia cognitiva e a psicologia humanista.
• A psicanálise
Sigmund Freud desenvolveu, nos finais do séc. XIX, a teoria psicanalítica, que representou uma autêntica revolução para a época, uma vez que explicava a estrutura da personalidade e o funcionamento do psiquismo humano a partir do inconsciente. Os postulados de Freud contaram com numerosos seguidores que os aprofundaram e que lhes deram, em alguns casos, novos significados e orientações.
Em termos gerais, os postulados básicos da psicanálise são os seguintes:
  • — A personalidade é como um iceberg, uma pequena parte é visível e a maior parte está submersa. A parte visível é a parte consciente, ao passo que a parte submersa é o inconsciente. O inconsciente, de uma importância decisiva para o psiquismo humano, é dinâmico e pressiona e influencia o que a pessoa faz e pensa.
  • — Os primeiros anos de vida são fundamentais na formação da personalidade do indivíduo.
  • — O impulso sexual (libido) é o que promove a organização e o desenvolvimento humano.
A primeira e a segunda tópica
Freud elaborou duas teorias da personalidade chamadas primeira tópica e segunda tópica.
A primeira tópica estabelece diversos níveis de consciência (consciente, subconsciente e inconsciente) e dá muita importância ao nível inconsciente no comportamento humano.
Na segunda tópica, Freud defende a existência de três instâncias psíquicas, que estão permanentemente em conflito entre si e que determinam a vida psicológica do indivíduo: o id, o ego e o superego. O id é a parte mais primitiva da personalidade, totalmente inconsciente e impulsiva, cujas necessidades pedem uma satisfação imediata, sendo por este motivo regida pelo princípio do prazer. O ego surge à medida que a criança cresce e entra em contato com o mundo exterior, satisfazendo as necessidades do id, mas levando em consideração os condicionantes da realidade. É a instância psíquica mais racional e realista e está encarregada de controlar a conduta. O ego rege-se, portanto, pelo princípio da realidade.
O superego representa os modelos morais, a interiorização que se faz das normas sociais durante a infância e estabelece um limite entre o bem e o mal. Em uma pessoa adulta equilibrada, o superego deve ajudar o ego a controlar as exigências instintivas do id.
Freud considerava que o ciclo vital das pessoas era regulado por dois princípios: o Eros (princípio do prazer, da vida) e o Tanatos (princípio da realidade, da morte ou destruição). Para ele a evolução dos indivíduos, e também da espécie humana, está nas mãos destes dois princípios: vida e morte.
• O behaviorismo
O behaviorismo (do inglês behavior, que significa comportamento) ou condutismo surgiu na primeira metade do séc. XX como resposta à psicanálise. A psicanálise baseia-se principalmente na introspecção, em fenômenos não visíveis como o inconsciente. O cientista deve confiar no que a pessoa diz e, portanto, não pode comprovar nada cientificamente. O behaviorismo pretende fazer da psicologia uma ciência completamente objetiva e experimental, afirmando que só se deve estudar o que se pode observar e comprovar, ou seja, a conduta que se manifesta. Nesse caso, o cientista estudará o que o sujeito faz e não o que pensa ou diz. O behaviorismo considera que a conduta humana pode ser explicada por meio de estímulos e respostas. Qualquer conduta seria, então, uma resposta a um estímulo determinado.
Inicialmente, estabeleceram-se os princípios fundamentais do behaviorismo insistindo no seu caráter objetivo e científico e reduzindo o comportamento humano ao binômio estímulo-resposta.
Ivan Pavlov descreveu aprendizagens regidas pelo princípio de associação (condicionamento clássico), ou seja, quando os fenômenos se apresentam repetidamente de forma conjunta, acaba-se por associá-los mentalmente, embora não haja nenhuma relação lógica entre eles.
Posteriormente, descreveram-se muitas aprendizagens realizadas em função do reforço que o sujeito recebe da sua conduta (condicionamento operante ou instrumental). Se a pretensão é de que uma pessoa tenha uma conduta determinada, é dado um prêmio quando a realize e assim aumentam as possibilidades de voltar a repeti-la. Por outro lado se a intenção é que alguém abandone uma determinada conduta, não haverá prêmio ou, inclusive, será aplicado um castigo para que não volte a apresentá-la.
Depois elaborou-se a teoria da aprendizagem social, na qual se afirma que para aprender não é necessário que seja o próprio sujeito a receber o reforço, que também é possível aprender por observação, ou seja, vendo as conseqüências dos comportamentos dos outros. A teoria da aprendizagem social também é conhecida como aprendizagem por observação ou por imitação.
• Psicologia cognitiva
A psicologia cognitiva foi criada na década de 1950 por um grupo de psicólogos que considerava que o behaviorismo não proporcionava respostas para a questão do funcionamento da mente humana. Os psicólogos cognitivos consideravam insuficiente a explicação behaviorista de que o comportamento humano pode ser explicado em função de estímulos e de respostas, insistindo em que em ambos os momentos intervêm processos mentais. Por esse motivo, o ser humano não é um simples executor de respostas, mas um processador ativo da informação que recebe do meio.
A psicologia cognitiva está centrada no estudo dos processos intelectuais, principalmente do pensamento, da linguagem e da memória. Baseia-se na chamada metáfora computacional, segundo a qual o funcionamento da mente humana é semelhante ao funcionamento de um computador. Isso não significa que a mente humana seja igual a um computador, mas sim que, para explicar de que forma se adquire o conhecimento e se processa a informação, é utilizado este exemplo. Assim, no ser humano, o hardware seria o cérebro e os circuitos neuronais, enquanto o software seriam as estruturas mentais que organizam e processam a informação e resolvem problemas que surgem.
Um dos grandes precursores da psicologia cognitiva foi Jean Piaget, que se interessou pela origem e pelo desenvolvimento da inteligência. Segundo Piaget, um bebê nasce com esquemas mentais muito simples, chamados esquemas reflexos, com os quais se adapta ao meio. Esses esquemas estão relacionados às necessidades biológicas (por exemplo, o reflexo de sucção para obter alimento). À medida que cresce, esses esquemas reflexos convertem-se em esquemas de ação. Isso sucede no momento em que a criança já não reage às exigências do meio de uma forma reflexa, surgindo uma intencionalidade nas suas ações. Em um terceiro momento, quando esses esquemas se tornam mais complexos e integrados e, além disso, quando aparece a lógica, pode-se falar de operações mentais.
• Psicologia humanista
A psicologia humanista nasceu como uma terceira opção às correntes psicológicas mais importantes de meados do séc. XX: o behaviorismo e a psicanálise. A sua tese baseia-se nos seguintes postulados fundamentais:
  • — O ser humano é autônomo e responsável pelas decisões que toma para o seu desenvolvimento pessoal.
  • — O objetivo final de todas as pessoas é o desenvolvimento das capacidades positivas e a concretização das suas possibilidades de crescimento e auto-realização. Dessa maneira, poderá encontrar sentido na existência.
  • — A psicologia deve estudar o ser humano na sua globalidade, já que, no homem, pensamentos, sentimentos e ações formam um todo integrado. Não faz sentido um estudo fragmentado das diferentes capacidades humanas.
Para a psicologia humanista, cada indivíduo nasce com uma tendência para a realização pessoal.
Se o desenvolvimento individual não se desviar por acontecimentos negativos, a pessoa pode chegar a ser livre, capaz de refletir, aberta a novas experiências, respeitosa consigo mesma e tolerante para com os outros.
O conceito de si mesmo é fundamental para a psicologia humanista. O si mesmo consiste na configuração organizada das percepções, valores e ideais que constituem a imagem pessoal de cada um. De acordo com a psicologia humanista, o ser humano deveria ser capaz de conseguir conhecer a si próprio e de se aceitar para poder integrar as suas experiências vitais e construir a sua própria escala de valores pessoais.
A abordagem dos problemas psicológicos do ponto de vista teórico
Todas as correntes psicológicas (psicanálise, behaviorismo, cognitivismo e humanismo) têm uma determinada forma de abordar os problemas psicológicos. Por exemplo, enquanto a psicanálise pretende que o indivíduo faça aflorar situações vividas que permaneceram no inconsciente e que influenciam a situação problemática atual, o behaviorismo tenta solucionar o comportamento problemático mediante programas de reforço ou castigo.
Embora o exemplo anterior seja uma simplificação de possíveis terapias psicológicas, é possível utilizá-lo para mostrar que um mesmo problema psicológico pode ser abordado de maneiras diferentes, segundo a perspectiva teórica seguida.
Os principais processos psicológicos
Os principais processos que ocorrem na psique e são objeto de estudo da psicologia são a percepção e a atenção, a memória, a inteligência e o pensamento, a aprendizagem, a motivação e as emoções.
• Percepção e atenção
Por meio dos sentidos, capta-se a informação que o mundo oferece. Porém, a percepção não significa apenas reconhecer a realidade exterior de uma forma objetiva, já que existem diferenças entre o mundo da realidade física e o que o sujeito percebe.
Perceber é um processo construtivo por meio do qual as sensações e os estímulos se organizam e ganham sentido. A percepção depende, nessa medida, tanto das características dos estímulos que ativam os sentidos como da experiência prévia do sujeito que percebe.
Os sentidos recebem estímulos constantes, mas só os que têm importância relativa é que chegam à consciência. Isso acontece graças ao processo de atenção. A atenção é um mecanismo de seleção ativa da informação recebida que permite que o sujeito se concentre nos aspectos relevantes do meio. Portanto, por meio da percepção e da atenção, recebe-se, organiza-se e seleciona-se a informação que provém do exterior.
• Memória
Na memória, intervêm três processos principais: a retenção ou armazenamento do material percebido, a classificação e organização da informação e a sua recuperação, que consiste em acessar a informação guardada para extrair aquela, que se necessita. Geralmente, distinguem-se dois tipos de memória: a memória em curto prazo, para a recordação momentânea, e a memória em longo prazo, para a recordação de dados e informações mais perduráveis no tempo.
• Inteligência e pensamento
Habitualmente, considera-se que um indivíduo é inteligente quando, diante de um problema, é capaz de encontrar a melhor solução, ou quando sabe enfrentar com êxito uma nova situação. Ou seja, embora o termo seja muito complexo, pode-se definir inteligência como a aptidão para reagir de maneira oportuna perante situações novas e adaptar-se eficazmente ao meio. Atualmente, fala-se de muitas inteligências (inteligência lingüística, espacial, musical, emocional, etc.). A idéia de uma só inteligência estática e imóvel foi ultrapassada, para se passar a referir a diferentes tipos de inteligências, flexíveis e capazes de serem modificadas.
Inteligência e pensamento são dois termos relacionados mas não são sinônimos. O pensamento engloba diversas funções mentais, como a elaboração de conceitos, a resolução de problemas, o raciocínio e a tomada de decisões, e está relacionado com o conhecimento e com a criatividade.
• Aprendizagem
Aprender é uma tarefa natural no ser humano. Desde que nasce, o homem está permanentemente em contato com o meio que o estimula para a aprendizagem. Esse processo implica mudança e transformação: o indivíduo que aprende não é passivo, mas participa ativamente da aquisição de novas habilidades e novos conhecimentos.
Diversos autores destacaram a importância de a aprendizagem ser significativa. A aprendizagem significativa ocorre quando se relacionam idéias novas com idéias adquiridas antes pela estrutura cognitiva, ou seja, quando se estabelecem relações não arbitrárias entre as idéias. Para que ocorra essa aprendizagem significativa é necessário, por um lado, que o indivíduo tenha uma estrutura cognitiva e conhecimentos prévios suficientes para relacioná-los com os conceitos e idéias novas e, por outro, que tenha uma atitude favorável e positiva em relação à aprendizagem, ou seja, que esteja motivado e deseje prestar atenção à tarefa.
• Motivação e emoções
A motivação é um recurso imprescindível para aprender. Existem indivíduos que algumas vezes aprendem conceitos difíceis de uma forma relativamente rápida, enquanto em outras situações demoram muito tempo a aprender algo aparentemente simples. Em qualquer caso, muitas vezes o que varia é somente a motivação que se tem em relação à tarefa. A motivação é aquilo que incita, mantém e dirige a ação de uma pessoa. É o aliciante que a ajuda a agir para conseguir uma meta.
A motivação e as emoções são os processos psicológicos que talvez tenham menos relação com a área racional. Qualquer indivíduo experimenta diversas emoções: medo, alegria, tristeza, vergonha, amor, surpresa, etc. A emoção afeta a pessoa na sua totalidade e, embora para ser estudada se fragmente em componentes, tem uma dimensão global. Os principais componentes das emoções são:
  • Cognitivo-afetivo: estado subjetivo que provoca no sujeito determinadas sensações: estar contente, furioso, triste, calmo, etc.
  • Fisiológico: as reações físicas do organismo, como o aumento das batidas do coração, lágrimas, respiração mais rápida, transpiração, etc.
  • Expressivo: capacidade de comunicar os sentimentos aos outros.
A personalidade
A personalidade é um dos temas mais complexos e polêmicos que a psicologia aborda.
Entende-se por personalidade um padrão profundamente incorporado na pessoa configurado por traços cognitivos, afetivos e de conduta, que são relativamente estáveis e determinam a sua singular adaptação ao meio.
Na personalidade são detectáveis as seguintes características:
  • Não tem existência real: infere-se a partir do comportamento dos indivíduos.
  • Não consiste em uma soma de condutas e características isoladas do indivíduo: ou seja, inclui também a globalidade da sua maneira de ser e das suas atitudes.
  • Configura-se a partir da interação entre a herança genética do indivíduo e o seu meio: isso quer dizer que se desenvolve ao longo da vida, também graças às experiências pessoais e à aprendizagem social.
  • É individual e social ao mesmo tempo: cada pessoa é diferente e, por isso, tem a sua própria personalidade única e irrepetível, embora também existam traços gerais que unem a pessoa à sociedade, ou seja, aos demais seres humanos.

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